Que a vida nos prega partida já todos nós o sabemos,
Mas eu ainda caio nelas mesmo que seja pela segunda vez.
Como que um lutador de boxe nesse ringue que é a nossa vida, aprende como apanhar,
Eu não, levo e ainda dou a outra parte da cara para levar ainda mais.
Não que seja ingénuo, longe disso....não sou santo.
Mas neste momento o murro, cabeçada...doi-me é a mim.
Sabendo que a culpa não é de ninguém, nem minha nem tua.

Talvez por falha de sincronização,
Quando era altura de ser eu a dar o abraço, fui eu que não dei,
E por isso magoei.
Não porque o tenha feito de proposito, só que o egoismo de eu estar longe
Levava a que prolongasse a tua dor.
Agora talvez a enganar-me a mim proprio, não vi que tu eras uma lutadora,
E que por isso já te tenhas recomposto e que soubeste esperar por alguém,
Alguém que te possa dar aquilo que eu queria dar.

Como sempre um esboço um sorriso,
que por detrás às vezes de alegria não tem tanto como queria,
Mas sorriu, afinal as expectativas fui eu que as fiz e não tu
E na vida há coisas bem piores.

Só é pena que o meu tempo seja diferente do teu.
Quem sabe se um dia destes o meu relógio ou o teu não se atrasa ou se adianta.
E ai seja altura de eu mudar este texto.
Quem se sabe se nunca.

Começamos como bons amigos e talvez esteja na altura de voltarmos a esse ponto.
Agora respiro fundo, arregaço as mangas e vou à procura da minha luta.
Tu já tens a tua...agora é a minha vez

Boa sorte :)

PS- Desculpem a melancolia do texto, mas a minha vida por mais que seja fantastica está longe de ser perfeita. E também espero que nunca o seja. Aborrecia-me se o fosse.
Como não sou adepto de escrever diários, sirvo-me do blog.
Para aqueles que se perguntam carinhosamente: Como é que está o meu menino?
Ele está bem ...apenas cresceu hoje mais bocadinho:)