Sunday, September 24, 2006

Depois da aventura das malas(contada no texto anterior) toca acordar cedo e começar a preparar-me para conhecer-mos a cidade,por incrivel que pareça, sempre que vou à cidade encontro algo de novo. Turista que é turista (embora já não me sinta como tal), toca a por a mochila as costas, mapa de NY na mão e andar pé.
Espera ai ....andar a pé??? E.......Foi esta a reacção do meu pai.
Ainda tentei suborna-lo com o metro (e em Manhattan existe em cada esquina uma estação de metro) mas nem assim, e à conta disso nunca apanhei tanto taxi na minha vida.

Taxistas- Bem só este tópico dava para escrever um texto.
Já viajei por alguns paises e em todos eles apanhei um taxi e posso vos dizer não gosto deles nem um pouco. Quando olhamos para as tristezas do nosso pais (que também muitas alegrias me dá – ai de alguem que fale no Benfas...eu disse alegrias) temos sempre a mania de dizer: “isto havia de ser como lá fora”. Pois bem em relação à classe taxista isto não se aplica. Apanhar um taxi em Manhattan em hora de ponta já não é fácil e mais dificil é que temos de acertar no caminho que eles querem!!! Talvez por isso existem tantas bicicletas taxi aqui. E acreditem que imensa gente em estado de desespero ou de absoluto delirio (que era o nosso caso) as utiliza.
Há conta disso estou um craque a apanhar taxis em Manhattan (nem que me atire para cima deles). Mas o que mais me impressionou foi ver a malta a roubar taxis uns aos outros. Não perceberam...então eu explico: tu mandas parar o taxi e eu (que não te conheço de lado nenhum) entro no taxi primeiro que tu e daqui já ninguém me tira. Não, nunca cheguei a este ponto...mas que me ri quando me fizeram isto ou quando vi fazer, lá isso sim.

Bem voltando ao assunto que estava a falar no primeiro paragrafo digo-vos apenas o seguinte. Podemos não ter andado muito a pé (isto é, eu e os meus pais todos juntos, porque a minha mãe dava corda aos sapatos e ninguém a apanhava), mas restaurantes isso tenho a quem sair (obrigado pai, demos cabo do teu cartão visa....mas tirei a barriga de misérias :) ).
Por isso se cá vierem tem que ir a pelo menos a dois: Oyster bar (ostras a um preço mais que acessivel – fica na estação de grand central) e um italiano chamado Carmine (obrigado Freddy pela dica).

Agora façam as malas que eu cá vos espero.

PS – Alguém que me enviei um CD com as fotos do casamento Sérgio e da Cocas. Pleassseee (será que o meu choradinho convenceu alguém :) )

2 Comments:

Blogger Saci Pererê said...

E o Ché? o Ché de Cuba, não o Ché comé...

Continua a aventura canina, força...

8:21 PM  
Anonymous Anonymous said...

Eu é já tinha vontade de fugir, quando pai e o filho começavam " hoje aonde é que vamos almoçar e o que vamos comer, só vos digo, se eu fosse sózinha, os dólares que gastamos em refeições, dava para dar a volta EU.
E como o meu filho diz que é a Maria Alzira que manda, nas próximas ferias que passarmos juntos (que penso que vai ser na California),quem vai escolher as refeições sou eu, a fruta e yogurtes fazem muito bem e para compensar de vez em quando um humburguer ou um cachorro quente sem molhos e os gelados que comeram no intervalo das refeições nem pensar.
Mas apesar deste arrombo nas finanças, Já me tinha esquecido o que era passar 10 dias seguidos com o meu filho, o que me soube muito bem.
Mãe

8:30 PM  

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