Dizem que não há natal sem Peru.
No meu, não há natal sem caril de caranguejo (não me perguntem porquê mas a tradição de familia revela que na minha familia algo não está bem :) )
Mas tendo um forno a lenha (adoro estas tecnologias) e um peru que ninguém sabia o que fazer com ele, pus mãos à obra e ....voilá
Eu e a D. Olinda, ou seja a minha Avó que passou o tempo todo a dizer ...olha que te queimas rapaz .
6 Comments:
Ontem à noite, estava pela net à procura não sei bem do quê.... quando tropeçei neste blog e mais precisamente no: "Monday, May 08, 2006". Acho que foi a plavara Vô, que me prendeu a este texto e não me deixou descansar enquanto não chegasse ao fim.
Não te conheço, nem tão pouco conheci o teu avô... Mas fiquei arrepiada, e a lutar com uma lágrima que teimava em escorregar pela minha cara fora.
O meu avô era para mim.... não consigo encontrar uma palavra que o descreva. Já morreu em 2003, mas ainda hoje não há dia que passe que eu não me lembre dele.
Com o meu avô sempre falei sem precisar de palavras. Nos jantares e almoços da família, bastava-nos um olhar ou um pensamento, para comentarmos entre os dois, aquilo que se estava a passar à nossa volta.
Talvez por isso, ainda hoje partilho muitas vezes com ele o mesmo tipo de coisas que tu partilhaste. Talvez por isso, me tenha identificado tanto com o teu texto.
Obrigada!!!
Boa sorte para o teu curso
Mariana
ah que trengo!!!agora ficamos aqui a pensar no perú...
E foste tu que degolaste e depenaste o bicho???
E o recheio??? Conta lá o que é que puseste alem dos miudos... cada familia tem a sua mania (ó meu deus, não me digas que foi o caril de caranguejo)
Mariana obrigado eu, por leres o texto. As vezes sem saber nem como nem porquê consigo escrever assim.
Purita, quem sabe se um dia destes nao tens um chef a cozinhar so para ti.... :)
Mary, o peru ja vinha morto e depenado e recheio de caril de caranguejo??? Quem sabe para proxima:)
o menino é q tem jeito. Eu... desenvencilho-me.
Faço da Mariana as minhas palavras: esse texto està LINDO...a lagriminha caiu. :-)
Que ternura de blog...
De repente voltei a casa da minha avó B.
Obrigada
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